quarta-feira, 9 de setembro de 2015

A saúde começa pela boca

 

 

O organismo humano funciona como uma orquestra: cada órgão cumpre o papel de um instrumento. E, quando um desafina, o corpo todo pode ser afetado. Quando a saúde bucal não está em harmonia, as bactérias e os fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos.

Cuidar dos dentes não é apenas questão de estética, e sim de saúde. Problemas bucais, como doença crônica gengival (periodontite), podem acarretar inclusive males no coração e nos pulmões.

Diversas doenças sistêmicas – aquelas que eventualmente afetam todo o organismo – podem ter origem em infecções orais.

Um caso sério


Entre os problemas bucais mais comuns na população brasileira está a gengivite, que, quando não tratada, pode evoluir para a periodontite. Conforme  a Associação Brasileira de Odontologia, menos de 22% de adultos e 8% dos idosos têm as gengivas totalmente saudáveis.

As complicações surgem quando a placa bacteriana não é removida e, assim, inicia-se a inflamação da gengiva. Suas características mais conhecidas são a vermelhidão, inchaço e o sangramento.

Quando acumulada por um período maior, a placa começa a endurecer pela deposição de sais minerais da saliva e dá origem ao cálculo dental – o tártaro – o qual fica firmemente aderido ao dente. “A escovação já não é capaz de removê-lo e, se o cirurgião-dentista não atuar, inicia-se uma destruição progressiva e irreversível das estruturas que sustentam os dentes: osso alveolar e ligamento periodontal”,


Assim, um simples problema bucal se transforma em um caso mais sério, a periodontite. Essa inflamação resulta em sangramento, sensibilidade, retração da gengiva, mau hálito, mobilidade e pode acabar com a perda dental. “O grande problema da doença periodontal é que, na maioria das vezes, se comporta de forma silenciosa e assintomática e, quando o paciente percebe, já existe um comprometimento severo da estrutura dentária”,

Cárie dentária

Os problemas bucais não param por aí. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia, 60% das crianças têm cárie, muito comum nessa fase da vida. É uma doença infectocontagiosa, ou seja, trasmissível. A cárie surge a partir de resíduos alimentares que permanecem em contato com os dentes e são utilizados pelas bactérias presentes na boca. Assim, surge a placa bacteriana e, a partir dessa interação, há produção de ácidos que podem destruir as estruturas dentais.

Se não for diagnosticado rapidamente, esse processo evolui e pode levar à morte da polpa – nervo responsável pela vitalidade do dente – e até à formação de um abscesso, coleção de pus com a presença de bactérias. “Nesses casos, a preocupação é grande, pois existe o risco de uma infecção local se disseminar para outras partes do organismo”,

Entre os motivos que levam ao problema estão sobretudo a má alimentação, o que inclui a alta ingestão de açúcar, e a falta de higiene. As orientações para evitar cáries na infância devem começar com as mães ainda gestantes, pois alguns fatores podem interferir no desenvolvimento dos dentes do bebê. Determinados antibióticos, como a tetraciclina,  administrados em gestantes ou lactantes podem causar descoloração ou manchas.

Outros problemas bucais

Apesar de a cárie e a doença periodontal serem os principais e mais comuns problemas bucais, existem outras complicações que merecem destaque e alerta.

Câncer bucal (Câncer de Boca)

Mais frequente no lábio inferior, é um tumor que pode afetar todas as estruturas da cavidade oral. A incidência é alta no Brasil, com mais de 10 mil novos casos por ano, levando ao óbito cerca de 3.500 pessoas. No início, surge uma ferida na boca que não provoca dor, mas não cicatriza. Os principais fatores de risco são:
  • idade superior a 40 anos
  • fumo de cachimbos e cigarros
  • consumo de álcool em excesso
  • má higiene bucal
  • uso de próteses dentárias mal-ajustadas
O diagnóstico precoce é fundamental para a cura. Se houver qualquer alteração de cor e volume na boca, é necessário procurar o cirurgião-dentista.

Herpes

Costuma aparecer depois de situações que provocam baixa resistência imunológica, como estresse. Na fase inicial, o paciente pode apresentar ardor, coceira e a região fica mais avermelhada. A partir daí aparecem as vesículas, fase considerada contagiosa. Nesse período, é necessário atenção para evitar o uso conjunto de talheres, copos, entre outros objetos.

Mau hálito

Ocorre por inadequada higiene bucal, gengivite, ingestão de determinados alimentos, como molhos picantes, tabaco, boca seca e doenças do estômago, fígado e rins. Pode ser mais evidente no período matutino, devido à menor produção de saliva durante a noite, o que contribui para a deterioração dos ácidos e de outras substâncias no interior da boca.

Aftas

São ferimentos na mucosa, de coloração branca e avermelhadas ao redor. Nao existe uma causa específica para seu aparecimento e podem ser consideradas uma alteração no sistema imunológico. Duram de uma a duas semanas.

Cuidados essenciais

Outro fator importante é que a saúde da boca é necessária para a pessoa desempenhar de forma adequada a mastigação e a deglutição. Além disso,  colabora com a aceitação social e melhora da autoestima, pois um sorriso harmônico significa não só saúde, mas também bem-estar.

Todos esses problemas podem ser tratados, porém os odontólogos alertam os pacientes sobre a importância da prevenção e de diagnósticos prematuros. Para tanto é preciso visitar periodicamente o dentista.

Outro conselho é alimentação saudável, com pouca ingestão de açúcares, esse é o primeiro passo para a saúde bucal. Há ainda outros fatores essenciais que devem ser levados em conta: higiene oral  correta, por meio de escovação dos dentes e da língua, uso de fio dental, para alcançar regiões que a escova não alcança, e uso de enxaguatório bucal.

Atendimento diferenciado

A defesa do organismo fica comprometida quando a pessoa apresenta algum problema de saúde, como câncer. A quantidade de leucócitos e plaquetas se reduz quando o paciente passa por tratamento quimioterápico. Isso pode aumentar o risco de infecção sistêmica, que pode ter origem em infecções presentes na cavidade oral.
 
Um exemplo é a mucosite oral – uma das principais complicações do transplante de medula óssea –, processo inflamatório da mucosa oral que causa dor, dificulta a alimentação e a fala, além de aumentar as chances de o paciente desenvolver infecções. A doença pode ser tratada e até prevenida pelo cirurgião-dentista em conjunto com a equipe médica.

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quinta-feira, 23 de julho de 2015

 GRAVIDEZ E A SAÚDE BUCAL.



A gestação é um período especial na vida de uma mulher. Por outro lado, é também uma fase em que surgem muitas dúvidas em relação ao que pode ou não afetar a saúde do bebê.

Muitas pessoas, por exemplo, acreditam que a mulher não deve fazer nenhum tratamento odontológico durante a gravidez, pois os procedimentos poderiam apresentar complicações ao feto.
Esse mito é tão forte que muitos dentistas preferem adiar os tratamentos que não demandam urgência para depois do parto, com medo de serem considerados “culpados” caso o bebê apresente algum tipo de problema de saúde ao nascer.

É claro que  a saúde oral da mãe pode, sim, afetar a saúde do bebê, mas de uma maneira diferente da que as pessoas geralmente imaginam. O tratamento não é prejudicial, mas a ausência dele sim. Isso porque a manifestação de problemas bucais durante a gestação está diretamente ligada ao parto prematuro e ao nascimento de crianças abaixo do peso, sobretudo quando as enfermidades afetam a gengiva.

Portanto, em vez de fugir dos dentistas, é mais indicado que as gestantes façam um check-up odontológico associado ao acompanhamento pré-natal, identificando e eliminando qualquer doença oral que possa ser danosa ao bebê. Além disso, a dentista pode orientar a gestante sobre os cuidados especiais para esse período em que os dentes estão mais sujeitos à ação ácida dos vômitos e ao consumo de alimentos diferentes e em maior quantidade.

O período ideal para o tratamento odontológico de gestantes é durante o segundo trimestre da gravidez, uma vez que o primeiro é marcado por enjoos e indisposição, enquanto o terceiro registra aumento da frequência urinária, inchaço corporal, dores nas costas e desconforto na posição “deitada” exigida pela cadeira da dentista.

Para as mulheres que estão em TRATAMENTO ORTODÔNTICO, a gestação não exige nenhum tipo de cuidado especial em relação ao aparelho, que também não prejudica em nada a formação saudável do feto. A gestante deve, apenas, reforçar os cuidados com a HIGIENIZAÇÃO, uma vez que os aparelhos ortodônticos favorecem o acúmulo de resíduos da alimentação, o que facilita o desenvolvimento de placa bacteriana, infecções gengivais e cáries.

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

USO DE CONTENÇÕES PÓS TRATAMENTO ORTODÔNTICO



Importância do usar contenção após o tratamento ortodôntico


Quando o tratamento é concluído, pode haver uma tendência imediata de movimentação levando os dentes de volta para suas posições originais. Isto é porque os dentes, osso, ligamentos e os tecidos a que estão ligados têm “memória”. Estudos mostram que essa tendência diminui gradualmente, embora possa ser um problema durante os primeiros 18 meses pós-tratamento.

Há também uma mudança mais lenta, mais duradoura que ocorre ao longo do tempo. Quando envelhecemos, a posição de nossos dentes muda.  Ou seja, da mesma forma que aparecem rugas de tecido mole no rosto, quando o tempo passa, também formam-se “rugas” de tecido duro, nos dentes.  A boca diminui de volume e o arco dentário pode ficar mais estreito e curto, provocando a “ruga da boca”. Esse fenômeno é bem mais evidente nos dentes anteriores inferiores. 

Não importa se você passou por um tratamento ortodôntico na sua adolescência ou na idade adulta (ou ambos), o tratamento ortodôntico não irá impedir qualquer fenômeno que acabei de descrever. Para a maioria das pessoas, a única maneira de evitar essas mudanças é manter os dentes em suas posições corrigidas por tempo indeterminado. 

A única maneira de ter certeza de que o alinhamento dos seus dentes e sua mordida vão permanecer estáveis é usar a contenção quando necessário e conforme indicado pelo seu ortodontista.

A finalidade das contenções é manter os dentes “contidos” para que não se movam de volta  à posição inicial. Ortodontistas têm diferentes abordagens  para esta fase do tratamento, a maioria irá exigir que você use contenção em tempo integral  nos primeiros meses após a remoção do aparelho e depois vai limitar o uso para a noite. Após um período de tempo, a quantidade em que eles são usados ​​varia de acordo com suas necessidades. As mudanças podem acontecer. Isto não é previsível e é único para cada pessoa. Você deve se lembrar: A única maneira de ter certeza de que o alinhamento dos seus dentes e sua mordida  vão permanecer estáveis é usar  sua contenção quando necessário e conforme indicado pelo seu ortodontista.

Não há nenhuma posição “correta” que possa garantir um resultado permanente e imutável. Na verdade, a maioria das pessoas (alguns estudos dizem que mais de 70%) verá mudanças em sua mordida e no alinhamento dos dentes à medida que envelhecem. Isso é verdade, com ou sem tratamento ortodôntico e não depende de sua idade durante o tratamento e pode ocorrer por vários motivos, que não são necessariamente os mesmos para cada pessoa. 

Durante esse período de acompanhamento é recomendado que o paciente use um aparelho móvel ou uma contenção fixa, que ajudará os dentes a se acostumar e se estabilizar no novo posicionamento conquistado com o aparelho ortodôntico. 

Esse aparelho de contenção removível normalmente é usado nos 12 meses iniciais de forma continua (24 horas por dia) sendo removido apenas para a alimentação e higienização do paciente, e por mais 12 meses com uso exclusivamente noturno.

No caso das contenções fixas, sempre instaladas na face de dentro dos dentes de baixo, o seu uso mínimo recomendado é de 24 meses. Porém, o paciente deve ser orientado pelo ortodontista que por se tratar de uma região de pouca estabilidade dentária o uso desse tipo de contenção por períodos maiores pode ser benéfico. 

Lembre-se que a falta de uso das contenções é a maior responsável pela recidiva pós tratamento, ou seja, como os dentes ainda não estão estabilizados eles podem facilmente voltar a posição inicial. 

As consultas de acompanhamento pós tratamento ortodôntico são de fundamental importância, pois o seu ortodontista estará avaliando os seus dentes e caso perceba alguma alteração ele poderá segurar antes que você tenha que voltar a usar aparelho novamente. Visite seu ortodontista pelo um vezes ao ano, ou quando ele solicitar seu retorno. As visitas pós tratamento ortodôntica podem variar de caso a caso.

Tire todas as suas dúvidas com seu ortodontista.

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terça-feira, 14 de julho de 2015

APARELHO ORTODÔNTICO

PRECISO USAR APARELHO? 



Todos nós já fizemos esta pergunta. Afinal em nossa volta o que mais tem é pessoas usando aparelho. É modismo ou necessidade? Somente o ORTODONTISTA pode tirar suas dúvidas. Ele é a pessoa mais indicada para tirar todas as suas dúvidas em relação a este assunto. Não é somente dentes tortos o indicativo para o uso de aparelho ortodôntico.

PROBLEMAS ORTODÔNTICOS MAIS COMUNS:

- Problemas nas articulações temporomandibulares. (ATM)
- Problemas faciais, quando existem desordens ósseas de crescimento.
- Projeção dentária superior e inferior.
- Mordida aberta e mordida profunda.
- Arcadas apertadas e mordidas cruzadas.
- Falta de espaço para os dentes.

TRATAMENTO:

Jovens entre 10 e 12 anos estão na idade ideal porque estão na fase de crescimento, quando o ortodontista pode redirecionar o desenvolvimento dos ossos e evitar cirurgias.

Os aparelhos ortodônticos para reposicionar os dentes, PODEM SER USADOS EM QUALQUER IDADE, desde que a pessoa tenha dentes, gengivas e ossos saudáveis.

 
VANTAGENS DO TRATAMENTO ORTODÔNTICO:

Restaurar a estética (o que pode ser um fator social importantíssimo para o indivíduo, devolvendo o prazer de sorrir), restabelecer a boa oclusão (perfeito encaixe dos dentes superiores com os inferiores), boa mastigação, prevenção de problemas de deglutição, dicção, menor tendência a desenvolver problemas na ATM. 

Você tem algum destes problemas, ou não sabe identificá-los? Procure um ORTODONTISTA.

CUIDE DO SEU SORRISO, ELE É O SEU CARTÃO DE VISITA!!! 

 
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